Era outubro de 2009. Enquanto as ruas se enchiam de camisas de clubes, os estádios se preparavam para mais uma rodada de futebol real, e as rivalidades explodiam nos bares e nas escolas, algo diferente acontecia no mundo digital. Nos quartos de milhões de jovens espalhados pelo mundo, um novo disco girava no console: PES 2010 havia chegado. Para alguns, era apenas mais um jogo de futebol. Para outros, era a chance da Konami se redimir e recuperar o trono perdido para a concorrente FIFA.
Se você jogou PES 2010, provavelmente lembra da tela de entrada estilizada, com Cristiano Ronaldo e Lionel Messi como astros de capa em algumas regiões, trazendo a promessa de um novo começo. Aquilo não era apenas marketing: era uma declaração de guerra. Após os tropeços evidentes em PES 2008 e 2009, a franquia precisava provar que ainda tinha fôlego. E o que se viu foi um jogo que tentou ser mais que apenas divertido — tentou ser inteligente, profundo e moderno.
A Pressão de Estar no Topo
Por anos, Pro Evolution Soccer foi o rei absoluto dos jogos de futebol. Na era do PlayStation 2, PES 5 e PES 6 eram praticamente unanimidade entre os fãs. A jogabilidade fluida, o controle refinado, e o realismo simples, mas viciante, fizeram da franquia uma referência. Mas quando a nova geração de consoles chegou, com gráficos em alta definição e mais poder de processamento, a Konami se perdeu. PES 2008 foi o primeiro grande tropeço. PES 2009 trouxe melhorias, mas ainda sentia o peso da transição.
PES 2010 chegou com uma missão clara: mostrar que a série ainda era relevante. E fez isso com mudanças significativas.
Gráficos que Impressionavam
O primeiro impacto era visual. PES 2010 trouxe gráficos muito mais polidos que seus antecessores. Os rostos dos jogadores estavam incrivelmente realistas para a época. Os uniformes refletiam a iluminação, os estádios tinham detalhes como bandeiras tremulando, e as animações estavam mais variadas. Era impossível não se impressionar com a expressividade dos jogadores: rostos de frustração após perder um gol, comemorações mais autênticas, e até reações exageradas ao sofrer faltas — algo que só aumentava a imersão.
Esse apelo visual ativava o gatilho da autoridade. A Konami mostrava que podia, sim, entregar um jogo de futebol digno da nova geração.
Inteligência Artificial que Aprendia com Você
Uma das promessas mais ousadas de PES 2010 era sua nova IA defensiva, que buscava adaptar-se ao estilo de jogo do usuário. Se você insistia em jogadas pela ponta direita, aos poucos o adversário virtual passava a reforçar aquele lado. Se chutava de longe com frequência, a zaga se adiantava para impedir os espaços. Essa mecânica tornava cada partida mais imprevisível — um contraste direto com os jogos anteriores, onde bastava repetir o mesmo padrão para vencer.
Essa mudança ativava o gatilho da curiosidade. A cada novo confronto, a pergunta surgia: “Como o adversário vai se comportar dessa vez?”
Jogabilidade Mais Estratégica
Talvez o maior ponto de transformação em PES 2010 tenha sido a mudança no ritmo da partida. Esqueça aquele futebol acelerado e cheio de dribles da época do PS2. Aqui, o jogo era mais lento, mais tático, e exigia inteligência. Os sliders de estratégia permitiam ajustar a profundidade da linha defensiva, a largura do ataque, e até o estilo de pressão no campo adversário.
Era como se o jogador deixasse de ser apenas um “piloto” dos bonecos em campo e passasse a ser também um técnico, com controle total sobre o comportamento do time. Essa profundidade ativava o gatilho da progressão, pois cada ajuste bem feito resultava em uma vantagem clara dentro do jogo.
Mas isso também dividiu opiniões. Muitos jogadores mais casuais, acostumados com a agilidade arcade dos títulos anteriores, estranharam a nova abordagem. PES 2010 não era fácil de dominar — ele exigia dedicação.
Licenciamento: O Velho Calcanhar de Aquiles
Se havia um ponto onde PES ainda sofria, era o licenciamento. Apesar de ter conseguido manter clubes como Manchester United, Liverpool, Real Madrid, Barcelona e Inter de Milão, a maioria das ligas europeias ainda chegava ao jogo com nomes e escudos genéricos. A Premier League, por exemplo, tinha apenas dois clubes licenciados oficialmente.
No entanto, o licenciamento completo da UEFA Champions League e, pela primeira vez, da UEFA Europa League, foi um trunfo poderoso. Ver a introdução oficial da Champions, com a música-tema e a apresentação estilizada, era mágico. Ativava o gatilho da nostalgia, principalmente para quem cresceu assistindo os jogos de quarta-feira à tarde na TV aberta.
Master League e Rumo ao Estrelato: Sonhos de Gerenciar e Brilhar
A clássica Master League voltou mais completa do que nunca. Com menus remodelados e um sistema financeiro mais elaborado, o jogador precisava equilibrar contratações, salários e desempenho em campo. Era um jogo dentro do jogo. Começar com jogadores genéricos e transformar aquele time em uma potência europeia ativava o gatilho da recompensa, já que cada vitória e cada contratação bem-sucedida pareciam conquistas pessoais.
O modo Rumo ao Estrelato (ou “Become a Legend”) também retornou, permitindo criar um jogador do zero e levá-lo do anonimato ao estrelato. Controlar apenas um atleta durante a partida exigia posicionamento, disciplina e leitura tática. Era desafiador — mas quando você marcava seu primeiro gol com a camisa da seleção, a emoção era genuína..
A Comunidade como Protagonista
Mesmo com todas as melhorias, PES 2010 não era perfeito. A ausência de licenças completas incomodava. Mas foi aí que entrou em cena um dos elementos mais poderosos da franquia: a comunidade.
No PC e no PS2, principalmente, fóruns fervilhavam com patches, option files, uniformes atualizados, escudos reais, elencos corrigidos. Isso ativava o gatilho do pertencimento. Jogar PES 2010 era também fazer parte de uma comunidade de apaixonados que não apenas consumiam o jogo, mas o aprimoravam constantemente.
Recepção e Legado
PES 2010 foi bem recebido pela crítica. As notas foram consistentemente superiores às das versões anteriores:
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Metacritic (PS3): 78
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Metacritic (PC): 80
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IGN: 8.1
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GameSpot: 8.0
Embora não tenha superado FIFA 10 em termos de vendas ou popularidade mundial, PES 2010 representou um retorno à forma. Foi o momento em que os fãs mais antigos começaram a sentir que, finalmente, a Konami estava ouvindo e reconstruindo a identidade da franquia.
Seu legado é ambíguo, mas importante. Por um lado, marcou o fim de uma era mais “simples” de PES, com foco quase exclusivo na jogabilidade pura. Por outro, abriu caminho para experimentações mais profundas e técnicas, que seriam ampliadas em PES 2011 e 2013.
PES 2010 Ainda Vive na Memória
Mais de uma década depois, PES 2010 ainda é lembrado com carinho por muitos fãs. Não apenas por sua evolução gráfica ou suas mecânicas mais realistas, mas porque foi um jogo que tentou reequilibrar a série. Tentou reconquistar os corações que começavam a se distanciar. Tentou provar que PES ainda podia emocionar.
E, para muitos de nós, conseguiu.
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