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FIFA 17 e a Jornada de Alex Hunter: Quando o Futebol Ganhou uma Alma

Publicado em:2016,Consoles,Esporte,FIFA,PC,Simulação

Era o ano de 2016. As luzes dos estádios virtuais não brilhavam com o mesmo impacto. As torcidas, mesmo que intensas, pareciam repetir os mesmos cânticos, e o campo, sempre tão vibrante, começava a se tornar previsível. Foi nesse cenário de leve saturação e previsibilidade que FIFA 17 surgiu. Mas não como mais uma atualização rotineira da famosa franquia de futebol da EA Sports. Não. FIFA 17 veio para romper paradigmas, e entregar aos jogadores não apenas um jogo, mas uma história para viver. Era o início de uma nova era — a era do Frostbite.

O dia em que o futebol ganhou vida

O motor gráfico Frostbite, famoso por alimentar jogos de tiro de alta qualidade como Battlefield, estreou em FIFA 17 com o objetivo claro de transformar o futebol virtual em algo mais cinematográfico, emocional e realista. E conseguiu. Os gramados ganharam textura. As arquibancadas se tornaram vivas. As expressões dos jogadores refletiam tensão, alívio, frustração. Pela primeira vez, o futebol digital ganhava uma almanão apenas por meio do visual, mas por algo muito maior que surgiria a seguir: uma jornada humana.

Alex Hunter: o rosto da revolução

Foi então que conhecemos Alex Hunter, um garoto do sul de Londres, com sangue de boleiro e coração pulsando pelo futebol. No modo inédito The Journey”, o jogador assumia o controle da carreira de Hunter, desde os testes para entrar na Premier League até os altos e baixos de uma carreira profissional. Mais do que partidas e estatísticas, The Journey oferecia escolhas. Decisões nos diálogos, reações diante de jornalistas, relacionamentos com o técnico, o melhor amigo, o avô, a mãe. Era a simulação de uma vida inteira dedicada ao futebol, onde o emocional e o técnico andavam lado a lado. Essa inovação ativava um gatilho emocional poderoso: a identificação. Muitos jogadores viram em Hunter os próprios sonhos interrompidos, ou talvez o que gostariam de ter vivido. Não era apenas um modo de jogo. Era um espelho da paixão pelo esporte, refletido em uma história que poderia muito bem ser real.

O jogo por trás da jornada

Enquanto todos os olhos estavam voltados para o novo modo história, FIFA 17  também entregava melhorias robustas na jogabilidade. A bola passou a ter um peso mais convincente, os jogadores demonstravam mais inteligência posicional, e o sistema de colisão física foi aprimorado, tornando cada dividida uma batalha única. Mas o que realmente mudou a dinâmica de jogo foram as reformulações das bolas paradas. Escanteios, pênaltis e faltas passaram a ter comandos mais manuais, oferecendo controle mais profundo e preciso ao jogador. Para muitos, isso representava a quebra da zona de conforto, exigindo reaprendizado — e esse desafio ativava outro gatilho mental poderoso: a curiosidade e a conquista.

FUT e o nascimento do competitivo moderno

No universo digital, onde a competitividade se intensifica a cada conexão, FIFA 17  pavimentou um novo caminho para os jogadores que buscavam glória além das ligas offline. Foi aqui que surgiu o FUT Champions, dentro do aclamado FIFA Ultimate Team. Mais do que montar um time dos sonhos, os jogadores agora podiam competir em torneios semanais, com rankings, recompensas e qualificações para torneios maiores. Isso levou o modo a um novo patamar de engajamento e ativou um dos gatilhos mais intensos da mente humana: a escassez de tempo e a recompensa por esforço. Além disso, os Desafios de Montagem de Elenco (SBCs) introduzidos nesse ano deram novos propósitos às cartas “inúteis”. Cada item passou a ser um recurso estratégico. FIFA 17 , assim, consolidava um ecossistema mais complexo e envolvente.

O poder da autenticidade

A EA Sports entendeu, naquele momento, que entregar um bom jogo não era suficiente. Era preciso encantar o de futebol com autenticidade. Por isso, FIFA 17 trouxe todos os estádios da Premier League recriados com detalhes milimétricos, desde o gramado até os túneis e câmeras laterais. Até os treinadores reais apareceram, com destaque para José Mourinho, que teve uma participação no modo história. Isso aproximava o jogador do mundo real do futebol — ativando o gatilho da autoridade. Se está licenciado, se é oficial, é confiável. E FIFA 17  se posicionava como o simulador mais autêntico do planeta.

Uma trilha sonora para ficar na memória

A música sempre teve um papel vital nos FIFAs, e em 2017 não foi diferente. A trilha sonora reunia bandas como Bastille, Two Door Cinema Club, Zedd e Capital Cities, e criava uma ambientação energética e moderna. Cada música ficava impregnada na memória como a trilha pessoal de uma temporada. Com isso, FIFA 17  tocava em outro aspecto essencial do storytelling: a nostalgia musical. Aquela sensação de ouvir uma música anos depois e imediatamente lembrar de um gol decisivo no modo carreira ou de um pack opening no Ultimate Team.

O impacto de FIFA 17  na comunidade

Na comunidade de jogadores, FIFA 17  foi visto como o jogo que revitalizou a franquia. Após anos de mudanças graduais, a EA finalmente entregava algo realmente novo. E o mais impressionante: sem abandonar o que funcionava. O modo Carreira, embora não tenha tido grandes inovações, recebeu ajustes sutis que o tornaram mais fluido. A experiência geral era de imersão totaldesde o primeiro toque na bola até os diálogos com Alex Hunter ou os confrontos nas Weekend Leagues. Para os fãs, FIFA 17  não foi apenas um título entre muitos. Foi o primeiro passo para algo maior. O ponto em que o futebol virtual passou a contar histórias, a emocionar, a criar laços.

A herança deixada por FIFA 17

Mesmo com sucessores mais modernos, FIFA 17  permanece como um dos jogos mais amados da franquia. O impacto do Frostbite e do modo The Journey ecoou por FIFA 18 e 19, que continuaram a história de Alex Hunter. O FUT Champions se tornou padrão e pavimentou o caminho para o cenário competitivo do FIFA Global Series. Mais do que um jogo, FIFA 17 se tornou um marco emocional e técnico. Ele provou que, no futebol, as estatísticas contam, mas são as histórias que permanecem. E naquele ano, pela primeira vez, o torcedor não jogava apenas como Messi, Neymar ou Ronaldo. Ele vivia a jornada de Alex Hunter. E, por extensão, a sua própria jornada como de futebol.

REVIVA O FIFA 17 NO VÍDEO ABAIXO:

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