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PES 2014 – A Revolução Que Dividiu os Corações dos Fãs da Konami

Publicado em:2013,Consoles,Esporte,PC,Pro Evolution Soccer (PES),Simulação

Era setembro de 2013. A nova geração de consoles estava prestes a chegar. Mas, antes que o PlayStation 4 e o Xbox One tomassem conta das prateleiras e mudassem o cenário gamer, um título ainda tentava conquistar espaço no velho campo das rivalidades digitais: PES 2014.

Para muitos, aquele era apenas mais um capítulo na eterna disputa entre FIFA e PES. Mas, para quem acompanhava a franquia da Konami desde os tempos do Winning Eleven, PES 2014 era algo diferente. Algo arriscado. Algo ousado. Algo que tentava reescrever as regras do próprio jogo.

E foi exatamente isso que ele fez — ainda que a mudança tenha custado caro à franquia.

🔧 A Era da Fox Engine: Uma Nova Base Para o Futuro

Uma das grandes promessas do PES 2014 era sua base: a Fox Engine, desenvolvida pela lendária Kojima Productions. A mesma tecnologia que dava vida aos personagens de Metal Gear Solid V agora era aplicada a um simulador de futebol.

A promessa era ambiciosa: gráficos de última geração, física realista da bola, movimentação fluida e impacto verdadeiro entre os jogadores. Pela primeira vez em muitos anos, o PES não parecia um jogo “de arcade” — ele tentava ser real.

O resultado? Um jogo que, visualmente, surpreendia. Os gramados tinham textura. Os uniformes se movimentavam com o vento. Os jogadores suavam, tropeçavam, trombavam — e não como bonecos programados, mas como atletas de verdade.

⚽ TrueBall Tech e M.A.S.S.: A Nova Jogabilidade Que Mudou Tudo

A mecânica foi profundamente redesenhada. O TrueBall Tech permitia que você tivesse controle absoluto da bola, algo jamais visto na franquia até então. Ela deixava de ser “presa” ao jogador e passava a ter vida própria. Era como se a física, finalmente, tivesse sido convidada para o jogo.

E com o M.A.S.S. (Motion Animation Stability System), o contato físico entre os atletas ganhou importância estratégica. Empurrões, choques, quedas: tudo era parte do jogo. O meio de campo virou uma batalha, e cada toque na bola exigia cálculo, timing e precisão.

Essa nova abordagem dividiu os jogadores: alguns se encantaram pela profundidade, outros sentiram falta da leveza e fluidez dos títulos anteriores.

Mas uma coisa era certa: PES 2014 não era mais do mesmo.

🏟️ A Atmosfera dos Estádios: Quando o Futebol Se Torna Espetáculo

Uma das joias de PES 2014 era sua atenção aos detalhes fora das quatro linhas. A atmosfera dos estádios ganhou vida como nunca antes. Cânticos reais de torcida, como o inesquecível “You’ll Never Walk Alone” do Liverpool, ecoavam com força, emocionando até os mais céticos.

As arquibancadas vibravam com gols, vaiavam jogadores adversários e criavam um clima de final de campeonato, mesmo em partidas amistosas.

Era o tipo de imersão que só quem jogava com fones de ouvido no volume máximo conseguia sentir na pele. Era mais do que um jogo. Era uma simulação emocional do futebol.

🛠️ Modos Clássicos e Novas Ambições

A Liga Master voltou mais robusta. Com a nova engine, as negociações ficaram mais complexas e os atletas mais exigentes. Já o Rumo ao Estrelato permitia criar um jogador e acompanhar cada passo da sua jornada até o estrelato.

Mas foi no modo Combination Play que os estrategistas encontraram sua mina de ouro. Agora era possível definir, em zonas específicas do campo, movimentações automáticas dos jogadores. Era como desenhar jogadas em tempo real.

Era liberdade tática de verdade. Pela primeira vez, o jogador deixava de ser só “habilidoso com os dedos” para se tornar um verdadeiro treinador virtual.

🔓 O Velho Problema: Licenças Limitadas

Apesar das melhorias técnicas, um velho fantasma continuava assombrando a franquia: a falta de licenças oficiais. PES 2014 não tinha clubes com nomes reais em diversas ligas. Clubes ingleses e alemães, por exemplo, apareciam com nomes fictícios.

A exceção — e ela foi grandiosa — eram as competições da UEFA Champions League e UEFA Europa League, exclusivas da Konami. Ver a icônica entrada da Champions, com sua música tema e toda a pompa, era algo que dava arrepios.

Mas fora isso, a experiência de realismo visual chocava com a falta de escudos, uniformes e nomes reais.

Felizmente, a comunidade de modders no PC compensava tudo isso com patches lendários. Em poucas horas, era possível transformar o jogo em um espetáculo de autenticidade.

💻 Último Grito da Geração Passada

Um fato curioso e simbólico: PES 2014 foi o último título da série lançado para o PlayStation 2. Sim, em pleno 2013, o jogo ainda chegava àquele guerreiro da sexta geração — símbolo de uma era em que PES dominava o mundo.

Ao mesmo tempo, a Konami decidiu não lançar PES 2014 para PS4 e Xbox One, que estreavam no mesmo período. Uma escolha que, para muitos, foi um erro estratégico.

FIFA 14, por outro lado, chegou com versões específicas para os novos consoles e deu o passo que PES relutou em dar. O rival aproveitou a ausência e cravou seu domínio por anos.

📉 A Divisão de Opiniões: O Amor e o Ódio pelo PES 2014

A crítica foi dura com PES 2014. Muitos veículos especializados criticaram a lentidão da jogabilidade, a curva de aprendizado íngreme, e os bugs que marcaram o lançamento. A interface de menus também recebeu críticas por ser pouco intuitiva.

Por outro lado, muitos fãs viram ali um renascimento necessário. Uma tentativa corajosa da Konami de reestruturar a base do jogo e mirar em um futuro mais sólido.

Com o tempo, e com atualizações, o jogo foi ficando mais estável. Mas a má impressão inicial ainda hoje ecoa nas discussões online.

🧠 O Legado do PES 2014: O Começo da Transformação

Mesmo com seus defeitos, PES 2014 representa um ponto de virada. Ele não quis ser apenas uma atualização anual. Quis ser um recomeço técnico, tático e emocional.

Ele falhou em algumas áreas, é verdade. Mas ousou. Quebrou fórmulas desgastadas. Preparou o terreno para o que viria a ser o PES 2016 e 2017, considerados por muitos como os pontos altos da série na geração PS3.

Mais do que isso, o PES 2014 mostrou que o futebol virtual não precisa ser apenas entretenimento rápido e competitivo — ele pode ser profundo, tático, estratégico. Pode simular não só o jogo em campo, mas a alma do futebol.

REVIVA O PES 2014 NO VÍDEO ABAIXO:

VEJA COMO INSTALAR NO VÍDEO ABAIXO:

 

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